8.18.2010

Razia diz que chance de ser titular em 2011 "é mais fora" da Virgin

Luiz Razia declarou ao Grande Prêmio que trabalha com grandes patrocinadores para chegar à F1 em 2011. O piloto destacou que suas chances são maiores fora da Virgin

Warm Up, de Salvador

O futuro pode ser brilhante para Luiz Razia. O piloto da Rapax na GP2 revelou em entrevista exclusiva ao Grande Prêmio que trabalha com patrocinadores para chegar à F1 em 2011. Classificando as possibilidades de subir de categoria em 50%, o baiano declarou que "a chance é mais fora do que dentro da Virgin".

"Eu boto estes 50% como as negociações que a gente tem. A gente está negociando com três patrocinadores grandes para a chegada na F1. Estes seriam os meus 50%. Eu acredito nessas negociações e tenho fé, porque estamos nos esforçando muito para conseguir, mas não quer dizer que isso vai sair", declarou, durante o fim de suas férias, na Bahia, estado onde nasceu.

O piloto de testes da Virgin comentou a evolução das conversas com possíveis apoiadores. Razia explicou que é difícil conquistar suporte financeiro de empresas, mas está animado com a possibilidade. "
Todo mundo quer muito ajudar, mas são poucas as pessoas que, no final, vão investir aquele dinheiro para ter uma exposição não tão grande. Estamos nos certificando de que a exposição vai ser grande e que vai ser uma grande oportunidade tanto para o patrocinador quanto para nós, não somente como patrocínio mas também como negócio", falou.

"
Se nada disso se concluir, não é porque nada deu certo, mas porque não é o momento. Mas a gente vai continuar tentando, porque esse é o meu único objetivo", emendou.

Atualmente, Luiz tem quatro patrocinadores: a academia Porta Verde, a loja de bicicletas Isaac e o grupo de tecnologia Cyber1, além da Razia Sports, equipe de seu pai na F3 Sul-Americana. Destes, só o time da família o o Cyber1 são brasileiros. "
Meus patrocinadores me apóiam, mas o dinheiro não cobre nem metade do orçamento da GP2. O Brasil tem muita força em muitos esportes, mas, pelo fato de a GP2 não ser muito bem divulgada no Brasil, é muito difícil encontrar alguém que queira investir", finalizou, falando ao GP.
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