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11.07.2010

Nosso apoio: Torcedor protesta contra ‘resultados de mentira’ da Ferrari


Felipe Massa disse acreditar que os brasileiros torceriam por ele em Interlagos apesar das polêmicas na Ferrari. Mas houve quem protestasse contra a equipe italiana no treino classificatório deste sábado. Um torcedor levou um cartaz, em inglês, com os dizeres "Ferrari, não nos faça de bobos. Chega de resultados de mentira". É uma referência quando Massa deixou Alonso passar após seguir uma orientação da equipe pelo rádio (Foto: agência Reuters)


10.29.2010

Para Mosley, título de Alonso perderá valor pela vitória no GP da Alemanha

Ex-presidente da FIA, Max Mosley afirmou que, caso Fernando Alonso seja o campeão nesta temporada, o título ficará desvalorizado pela vitória polêmica no GP da Alemanha, quando Felipe Massa liberou a passagem do espanhol após ordem da Ferrari.

- Os pontos extras que Alonso ganhou por ultrapassar Massa seguindo ordens de equipe deveriam ser tirados. Isso era o mínimo. Porque, se for campeão por menos destes sete pontos que ganhou ilegitimamente em Hockenheim, o campeonato ficará desvalorizado. Mas este é o meu ponto de vista.

A polêmica prossegue até agora. Nesta sexta, a revista inglesa “Autosport” afirmou que Massa teria recebido ordens para favorecer o espanhol na Coreia do Sul. Com a vitória, Alonso tem chance de ser campeão já no Brasil.

O espanhol da Ferrari teve um problema na roda dianteira direita durante um dos pit stops e perdeu cerca de quatro segundos. Massa teria, então, recebido ordens para segurar o ritmo, a fim de que o companheiro, que saiu dos boxes em terceiro, tivesse mais chance de retomar a segunda colocação, o que aconteceu depois de um erro do britânico Lewis Hamilton, da McLaren. Alonso contou com a sorte, e faturou a vitória após um problema no motor do alemão Sebastian Vettel, da RBR, na 46ª volta.

Pelo jogo de equipe na Alemanha, a Ferrari recebeu multa de US$ 100 mil.


GLOBOESPORTE.COM
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9.08.2010

FIA apenas mantém multa a Ferrari e admite legalizar ordens de equipe


O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) resolveu não aumentar a punição da Ferrari, que se safou de maiores prejuízos na polêmica do GP da Alemanha, quando induziu Felipe Massa a entregar a liderança da prova para o espanhol Fernando Alonso, vencedor da prova.

Com isso, a escuderia italiana apenas terá de pagar a multa de US$ 100 mil aplicada no mesmo dia da corrida, pelos comissários de prova. O Conselho ainda sugeriu o banimento da regra que proíbe as ordens de equipe.

De acordo com a Reuters, Angelo Sticchi Damiani, presidente da CAI Motorsport Federation, da Itália, informou que a decisão atingida na reunião teve unanimidade de votos, com o acordo em não se ampliar a punição aplicada originalmente.

Confirma-se assim também que a FIA mantém suas punições à equipe acusada de alterar o resultado de forma irregular, deixando os pilotos ausentes de culpa pelo incidente.

O julgamento da Ferrari foi realizado nesta quarta-feira, em Paris, com a presença do presidente da FIA, Jean Todt - ex-chefe da Ferrari - e do diretor de prova Charlie Whiting [Foto]. Os pilotos envolvidos, Massa e Alonso, não foram fisicamente, mas prestaram esclarecimentos por videoconferência.

As ordens de equipe foram proibidas na Fórmula 1 desde que Rubens Barrichello permitiu a Michael Schumacher a ultrapassagem no GP da Áustria de 2002, nos últimos instantes de prova.

Segundo o regulamento da Federação Internacional de Automobilismo, que rege a Fórmula 1, “
ordens de times que interfiram no resultado de uma corrida são proibidas”.

O caso

O GP da Alemanha, disputado em julho, tinha Felipe Massa na liderança, posição conquistada na largada, após sair em terceiro. No entanto, após dois terços de prova realizados, ele ouviu da equipe, via rádio: “Fernando Alonso é mais veloz do que você”. Era a deixa para que o brasileiro liberasse a ultrapassagem para o companheiro, na 49ª volta. Alonso venceu a etapa em Hockenheim, seguido por Massa e Sebastian Vettel.

A prova marcava exatamente um ano do acidente mais grave de Massa, que em 2009 arriscou a vida no GP da Hungria. Uma mola atingiu seu capacete e ele bateu forte, desacordado. A recuperação foi lenta, com necessidade inclusive de cirurgia.

Durante a corrida, Alonso chegou a pressionar Massa na pista e, por rádio, reclamou da equipe que era um absurdo ficar atrás do brasileiro, que tinha o carro mais lento, segundo ele e a equipe.

Os ferraristas alegaram que apenas informaram ao brasileiro sua situação na prova, dizendo que não mandaram que ele diminuísse para Alonso passar, como foi mostrado pela telemetria. No rádio, Massa foi questionado se havia "
entendido" a mensagem, ao que respondeu positivamente. Depois, a equipe também na comunicação interna pediu "desculpas".
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8.23.2010

Max Mosley: "Ferrari devia perder pontos ganhos na Alemanha"

Ex-presidente da FIA considera que as ordens de equipe no GP da Alemanha deviam ter sido sancionadas com perda de pontos

O ex-presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Max Mosley (na imagem), considera que a Ferrari devia ter sido sancionada com a perda de todos os pontos averbados no Grande Prêmio da Alemanha e não apenas com uma mera multa. Em causa estão as polêmicas ordens de equipe da «scuderia» italiana, nas quais foi pedido a Felipe Massa para «entregar» a vitória ao seu colega de equipe, Fernando Alonso, melhor classificado no Mundial.

A 'Scuderia' foi multada em 100 mil dólares (cerca de 77 mil euros) e o incidente será avaliado no próximo dia 8 de Setembro pelo Conselho Mundial do Desporto, mas para o britânico a multa aplicada é uma sanção demasiado leve. "
Ambos os carros e pilotos deveriam perder os pontos ganhos na Alemanha. Devia ter havido uma sanção desportiva mais pesada e não uma simples multa", afirmou Max Mosley.

Em declarações ao jornal alemão "
Welt Am Sonntag, o ex-presidente da Federação Internacional do Automóvel defende a continuidade da proibição das ordens de equipe: "A maioria das equipes quer que a proibição das ordens de equipe seja levantada, mas para o bem dos espectadores ela deve ser mantida", acrescentou Mosley.

Autoportal
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8.20.2010

Chefe da Virgin critica Ecclestone por comentário "perigoso"

John Booth, chefe da escuderia Virgin, disse que não gostou da recente declaração de Bernie Ecclestone [Foto: Reuters], detentor dos direitos comerciais da F1, de que dois times deixariam a categoria antes do fim da temporada 2010.

O presidente da FOM (entidade que administra a categoria) havia afirmado que alguns times não mereciam estar no grid da principal categoria do automobilismo, e que gostaria de ter apenas 20 carros na pista.

"
Particularmente, não fiquei satisfeito porque comentários como esses para um time como o nosso pode causar grandes danos. É um momento difícil para nós, como é para outras equipes, e para todos os times novos", afirmou Booth, em entrevista ao site motorsport-total.com.

O dirigente afirmou que a escuderia está onde esperava e disse que aos poucos a equipe vai se desenvolver.

"
Se olhar para o que nós construímos até agora, não é de todo ruim. Na F1 houve, provavelmente, 30 ou 40 novas equipes, algumas que nunca conseguiram se classificar para uma corrida. Mas estamos lá na largada de toda etapa, passo a passo, estamos mais perto. Estamos aonde esperávamos e talvez um pouco mais à frente do que isso", acrescentou.

O chefe da equipe mostrou-se aliviado pelos comentários de Bernie não terem afetado a relação da Virgin com seus patrocinadores, que se comprometeram a longo prazo com a equipe.

Lancepress!
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8.14.2010

Após polêmica com Alonso, Ferrari recomenda silêncio a Massa

Em São Paulo

Rubens Barrichello vive dias de popstar depois da ultrapassagem sobre Schumacher na Hungria; Bruno Senna aproveita a pausa da Fórmula 1 para atender a imprensa no Brasil; Lucas Di Grassi fica na Europa para tentar dar um jeito no carro. E o Felipe Massa? Após a polêmica do GP da Alemanha, ele tratou de sumir. E a Ferrari prefere que seja assim mesmo.

O brasileiro tem evitado aparições públicas e participações na mídia a pedido da Ferrari, que quer evitar a repercussão negativa da armação de resultado em Hockenheim depois que Massa deixou Alonso passar devido a uma ordem da equipe.

Desde o último GP na Hungria, a Ferrari publicou nove comunicados em inglês para a imprensa em seu site oficial. Dois deles são declarações do chefe Stefano Domenicali, outro traz um elogio do presidente Luca di Montezemolo. Fernando Alonso foi ouvido duas vezes: uma em entrevista de vídeo, e outra durante suas miniférias em Madonna di Campiglio.

Enquanto isso, Massa segue desaparecido. Sua última declaração pública foi feita no blog pessoal no próprio site da Ferrari, no dia 4 de agosto, na ocasião em que disse estar voltando ao Brasil após os “meses mais atribulados de sua carreira”.

A coluna Painel FC, no jornal Folha de S. Paulo deste sábado, confirma a mordaça imposta pela Ferrari a Massa. Segundo o artigo, a escuderia “recomendou ao brasileiro que ficasse quieto”, pedindo que ele evitasse aparições públicas e a mídia.

Em seu último comunicado, Massa declarou que ficaria em São Paulo com seu filho durante a pausa da Fórmula 1. Outros pilotos fizeram o mesmo, mas sem deixar de aproveitar para vender sua imagem. Rubens Barrichello é o melhor exemplo disso.

O piloto da Williams reuniu a imprensa na semana passada para o seu “Kart Day”, uma corrida disputada com jornalistas na Granja Viana. Neste sábado, ele é atração do programa “Altas Horas”, da Rede Globo. E, no domingo, emenda uma participação no quadro da apresentadora Marília Gabriela. Sem falar que ele já foi entrevistado por Galvão Bueno no domingo passado.

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8.11.2010

"F1 não é exemplo de desportividade e ética", dizem psicólogos à Warm Up

Revista Warm Up de agosto está no ar com uma afirmação: a F1 deixou de ser exemplo para jovens e garotos e não representa mais ética nem cidadania. Psicólogos falam sobre o que representa a ordem de equipe da Ferrari e a atitude de Felipe Massa

A borracha da Truck, a poeira do Sertões e a sujeira da F1 e da Indy. Esta é a trinca de destaques da Revista WARM UP (clique ao lado) deste mês de agosto, que traz a partir desta quarta-feira (10) o espetáculo da única categoria brasileira que tem envolvimento de montadoras, a história e a maioridade da maior competição off-road e a análise daquele 25 de julho de 2010 que extirpou a competição do automobilismo nas duas principais categorias de monopostos em todo o mundo.

A matéria de capa da edição 5 retrata o que aconteceu no último domingo de julho no automobilismo. A F1 e sua falta de competição no GP da Alemanha orquestrado pela Ferrari e que teve como protagonistas em pista Fernando Alonso e Felipe Massa gerou a discussão em cima da própria categoria. Psicólogos foram ouvidos. E a sentença: "A F1 é um anti-exemplo de desportividade, de ética e cidadania". As consequências de uma troca de posição foram destrinchadas nesta edição. Bem como os bastidores do que aconteceu na prova de Edmonton da Indy, quando a vitória foi retirada das mãos de Helio Castroneves por um diretor de prova que precisa mostrar seu poder.

Além disso, a WARM UP traz o mundo da F-Truck movimenta, com disputa, show e negócios; o Rali dos Sertões e a preparação para sua 18ª edição; e a dificuldade que os pilotos brasileiros têm enfrentado na GP3.

Pilotoons, colunas, fotos e uma entrevista com Mario Romancini também recheiam a primeira revista de automobilismo online do Brasil.


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8.05.2010

Ferrari para enfrentar audiência disciplinar sobre ordens de equipe

Ferrari reconvene on the podium (L to R): race winner Fernando Alonso (ESP) Ferrari; Stefano Domenicali (ITA) Ferrari General Director; Felipe Massa (BRA) Ferrari, second. Formula One World Championship, Rd 11, German Grand Prix, Race, Hockenheim, Germany, Sunday, 25 July 2010Alonso finally gets his man and takes the leadThe result of the stewards hearing into Ferrari team orders.  Formula One World Championship, Rd 11, German Grand Prix, Race, Hockenheim, Germany, Sunday, 25 July 2010

Ferrari vai aparecer antes do Mundial FIA Motor Sport Conselho (WMSC) no próximo mês seguinte ao da sua resultado de um a dois controversa na Alemanha julho do Grand Prix.

A equipe italiana foi multado em 100.000 dólares por E.U. os comissários de corrida de Hockenheim violar regulamentos desportivos, depois de Felipe Massa, que havia sido líder do evento, mudou de lado para permitir que seu companheiro de equipe Fernando Alonso passado. Os comissários também transmitiu o seu relatório à WMSC para posterior análise.

A audiência disciplinar terá lugar em Paris na quarta-feira 8 de setembro.

O comunicado da FIA na íntegra:
Em 25 de julho de 2010, por ocasião do Grande Prémio da Alemanha, contando para o 2010 Formula One World Championship, os Regentes da reunião, após ouvir os interessados, observou uma infracção pela Scuderia Ferrari de:

- Artigo 39.1 do regulamento esportivo de 2010 ("ordens de equipe, que interferem com um resultado da corrida é proibido")
- Eo artigo 151 º c) do Código Esportivo Internacional ("Qualquer dos seguintes crimes (...) deve ser considerada uma violação destas regras (...) qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do automobilismo em geral ").

À luz das informações na sua posse, o CCD decidiu impor uma multa de 100.000 dólares na Ferrari Scuderia e encaminhar o processo à FIA World Motor Sport Conselho.

Na base desta decisão e do relatório de inquérito, e na sequência da recepção de um relatório enviado pelo Stewards à FIA, o presidente da FIA decidiu, em conformidade com as novas regras de procedimento disciplinar adoptada por iniciativa própria em 11 de março de 2010 , para submeter o caso ao órgão de julgamento do Conselho Mundial de Automobilismo.

A audiência disciplinar do Conselho Mundial vai ser presidido pelo vice-presidente da FIA, para Sport e terá lugar em Paris em 08 de setembro de 2010.


© 1999-2010 Formula One Administration Ltd

Tradutor: Google
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Novos trechos de rádio complicam Ferrari no vexame de Hockenheim

Site oficial da Fórmula 1 publica vídeo com melhores momentos do GP da Alemanha e dá a entender que Alonso pediu a utilização do jogo de equipe


Londres




O site oficial da Fórmula 1 publicou nesta quinta-feira seu tradicional vídeo dos melhores momentos do GP da Alemanha e do vexame da Ferrari em Hockenheim. Além das imagens, a edição oficial mostra outros momentos da conversa pelo rádio da equipe italiana com Felipe Massa e Fernando Alonso, o que pode complicar muito a vida do time vermelho no julgamento no Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), no dia 8 de setembro em Paris.

As novas conversas pelo rádio reforçam a suspeitas de que o trecho "está mais rápido que você" era um código pré-combinado pela Ferrari com seus pilotos. Quando Rob Smedley, engenheiro de Massa, disse a frase pausadamente ao brasileiro, no trecho flagrado pela transmissão oficial de TV, a ordem significava que ele abrisse caminho para Alonso vencer a corrida em Hockenheim.

Um dos novos trechos da conversa pelo rádio publicada no site oficial da Fórmula 1 mostra Smedley avisando Massa, bem antes de ele abrir passagem, que Alonso estava mais rápido. O engenheiro pedia ao brasileiro para andar mais rápido na corrida.

- Você precisa melhorar seu ritmo, porque Fernando está mais rápido.

Na disputa com Alonso, logo após os pit stops de ambos, Smedley avisa que o espanhol está muito próximo. Neste momento, no entanto, ainda no início da corrida, ele pede que o brasileiro defenda.

- Ele está muito próximo. Ele (Alonso) vai tentar ultrapassar - você precisará se defender.

Logo após esta defesa de Massa, a transmissão oficial mostra o rádio de Alonso em que ele chama a situação de "ridícula". Outro trecho da conversa pelo rádio, com uma frase do espanhol logo antes da reclamação, reforça as suspeitas de que ele pediu que a Ferrari mandasse Massa passar.

- Estou muito mais rápido que Felipe.

Andrea Stella, engenheiro de Alonso, responde rapidamente ao espanhol, não deixando que ele se alongasse muito nas reclamações pelo rádio do carro.

- Entendi a mensagem. Entendi a mensagem.

Após dar passagem e ver Alonso vencer a corrida, a comunicação por rádio de Massa após cruzar a linha de chegada não é das mais animadas. Frustrado, o brasileiro dá parabéns ao time.

- O que posso dizer? Parabéns ao time.

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8.03.2010

Julgamento da Ferrari no Conselho Mundial será no dia 8 de setembro

FIA antecipa data para evitar conflito com o primeiro dia de treinos livres do GP da Itália. Reunião será na sede da entidade, em Paris


Por GLOBOESPORTE.COMParis
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) antecipou a data do julgamento da Ferrari no Conselho Mundial para o dia 8 de setembro, na sede da entidade na Place de la Concorde, em Paris. A reunião estava marcada para o dia 10, em Como, na Itália, mas foi antecipada para evitar o conflito com o primeiro dia de treinos livres do GP do país, que será disputado no circuito de Monza.
A equipe italiana terá de se explicar após ter sido considerada culpada por ter ordenado a troca de posições entre seus pilotos no GP da Alemanha (veja no vídeo acima). Ela já recebeu uma multa de US$ 100 mil (cerca de R$ 178 mil) por atitude antidesportiva. O resultado da corrida em Hockenheim ainda está sub júdice.

Os comissários consideraram em Hockenheim que a Ferrari infringiu os artigos 39.1, que proíbe ordens de equipe, e 151c, que fala sobre atitudes antidesportivas que sujem a imagem do esporte. Eles começaram a investigar o caso logo após o término da corrida, neste domingo em Hockenheim. Stefano Domenicali, chefe da equipe, e Massimo Rivola, diretor, tiveram de ir à torre de controle do autódromo para explicar o incidente e as ordens codificadas na comunicação por rádio durante a corrida. Alonso e Massa também foram chamados.

Blog Voando Baixo: a Fórmula 1 enfrenta um momento crucial frente aos fãs.

Após uma bela largada, quando superou Fernando Alonso e Sebastian Vettel para assumir a liderança do GP da Alemanha, Felipe Massa segurou bravamente a pressão do companheiro de equipe. Resistiu aos ataques do espanhol, mas a Ferrari se intrometeu na briga na 49ª volta, e ele cedeu a posição, quase parando o carro na pista.

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Felipe Massa: tudo por dinheiro?

Escrito por Bárbara Franzin

A revista IstoÉ desta semana destacou em sua matéria de capa a ultrapassagem de Fernando Alonso em Felipe Massa no GP da Alemanha. E mais, questionou se vale realmente tudo por dinheiro no mundo da Fórmula 1.

O tema repercutiu bastante no twitter, principalmente por alguns trechos da matéria e pelo fato de discutir se realmente uma revista também não faria o mesmo por dinheiro.

Alguns trechos para vocês terem como base:

“Ao deixar de ser competitivo, o piloto de Fórmula 1 Felipe Massa abala a autoestima nacional e decepciona milhões de fãs, chocados com a ideia de que a gana pela disputa pode ser derrotada por um contrato milionário”.

“Demonstrava a garra de campeão e por isso alimentava o espírito patriota plantado no coração do povo com competência por Ayrton Senna. Massa parecia trilhar o caminho vitorioso de campeões como Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi. Mas, no domingo 25, calou a alma dos milhares de brasileiros que acordaram cedo para ver o Grande Prêmio de Hockenheim, na Alemanha”.

“Em roda de amigos, sabe-se que Massa e seu pai, Titônio, também batiam duro em Barrichello”.

“Até a família de Massa se espantou. “Eles ficaram pasmos com o que viram, não imaginavam que pudesse acontecer com ele”, diz uma pessoa que trabalha para o piloto, no Brasil. “Felipe sofreu um abalo sério em sua imagem, não há dúvida”.

“Massa sonha em ser campeão do mundo, mas não deveria compactuar com o vale-tudo da F-1 só para se manter em uma equipe de ponta e seguir engordando a conta bancária em R$ 23 milhões por temporada”.

Leiam a matéria completa aqui e aqui.

E o mais engraçado foi que encontrei lá no Blog da GGOO: a capa da IstoÉ Gente comemorando a vitória de Massa em Interlagos, em 2006, e dizendo “Nasce um Campeão”. Vale voltar atrás só para vender mais revista?

Qual sua opinião sobre o assunto?

7.31.2010

Ultrapassagem polêmica expõe faceta 'joão-sem-braço' de Alonso

Fernando Alonso é bicampeão mundial de Fórmula 1 e considerado um dos pilotos mais talentosos da atualidade. Mas também tem mostrado uma outra característica em sua carreira. O espanhol se envolveu em encrencas nos últimos anos com companheiros de equipe e até com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O pior é que sempre tenta se fazer de "desentendido" como se não tivesse nada com a história, o popular "joão-sem-braço".

Acidente de Nelsinho Piquet

Reprodução

O episódio mais emblemático aconteceu em 2008 quando Alonso e Nelsinho Piquet eram companheiros de equipe na Renault, que passava por pressão sem vitórias. Uma batida do brasileiro contra o muro de proteção durante o GP de Cingapura provocou a entrada do safety car na pista e o espanhol apareceu entre os primeiros após um pit stop rápido para depois vencer a corrida. Um ano depois, Nelsinho confessou ter batido de propósito para beneficiar o colega. O Conselho Mundial acabou por banir Flavio Briatore e suspender Pat Symonds, diretor de engenharia do time, naquele que se tornaria um dos maiores escândalos da Fórmula 1. O espanhol garantiu não saber de nada sobre a armação e saiu ileso.


Ultrapassagem a Massa

Guillaume Baptiste/AFP

No último domingo, Felipe Massa liderava o GP da Alemanha até a 48ª volta quando foi avisado pelo rádio da equipe, pausada e enfaticamente, de que Alonso estaria mais rápido. Na volta seguinte, o brasileiro abriu espaço e o espanhol o ultrapassou sem dificuldades. A telemetria ainda mostrou que a aceleração do carro de Massa não era máxima, como seria de esperar após uma curva. Após o episódio, Massa admitiu que houve uma ordem e a FIA multou o time em US$ 100 mil por atitude antidesportiva. Alonso mais uma vez se fez de desentendido, disse não saber o que aconteceu, que apenas viu o rival um pouco lento e por isso o passou.


Parada proposital nos boxes

Roland Weihrauch/EFE

Em 2007, a briga de poderes entre Lewis Hamilton e Alonso marcou toda a temporada. Mas um episódio ficou marcado na véspera do GP da Hungria. A McLaren mantinha um rodízio nos treinos classificatórios em que cada piloto tinha o direito de andar na frente para gastar a gasolina. Na Hungria, era a vez de Alonso. No entanto, Hamilton não permitiu que o espanhol o ultrapassasse na pista, desobedecendo as ordens da equipe. Em represália, Alonso ficou parado nos boxes, mesmo após ter feito sua troca de pneus, apenas para impedir que Hamilton conseguisse realizar sua parada a tempo de voltar e abrir a última tentativa de pole. A FIA puniu Alonso com a perda de cinco posições no grid.


Vitória após toque e reclamação

Tobias Schwarz/Reuters

Massa e Alonso já haviam protagonizado uma disputa polêmica. Durante o Grande Prêmio da Europa de 2007, Alonso, então na McLaren, e Massa, já na Ferrari, disputavam a liderança nas voltas finais e chegaram a tocar as rodas. O espanhol levou a melhor e Massa ficou em segundo lugar. Mas o espanhol não se contentou com o triunfo. Após a corrida, mostrou às câmeras de TV a marca do pneu de Massa no seu carro e reprovou a atitude do rival. Eles se encontraram no paddock e iniciaram uma discussão, que incluiu alguns palavrões. Enquanto o espanhol criticava Massa, o brasileiro se mostrava inconformado com a reclamação.


"Vítima" após quebra

Kerim Okten/EFE

Alonso teve problemas com seus pneus no GP da China de 2006, mas nem isso o impediu de se fazer de vítima diante de sua equipe, a Renault, e seu "escudeiro" Giancarlo Fisichella. Alonso lutava pelo título com o alemão Michael Schumacher e foi ultrapassado pelo italiano ao apresentar problemas. Depois da corrida, o espanhol reclamou da falta de solidariedade e coleguismo da equipe e do companheiro e chegou a dizer que Felipe Massa, então parceiro de Schumacher na Ferrari, não faria o mesmo com o alemão. O chefe da Renault na época, o italiano Flavio Briatore, precisou conversar com Fernando Alonso para resolver a situação.




© 1996-2010 UOL
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Nelsinho Piquet afirma: 'Massa é mais lento. Virou o piloto número 2'

Fora da Fórmula 1, brasileiro considera normal preferência da Ferrari pelo espanhol Fernando Alonso


Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Fora da Fórmula 1 desde 2009, quando deixou a Renault, Nelsinho Piquet tem acompanhado a repercussão da freada do brasileiro Felipe Massa, que beneficiou seu companheiro na Ferrari, Fernando Alonso, no GP da Alemanha, no último domingo. Em entrevista ao “Diário Catarinense”, ele afirmou que seu compatriota se tornou o segundo piloto da equipe.

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O Massa é mais lento do que o Alonso. Por isso, virou o piloto número 2 da equipe – disse Nelsinho, de 25 anos, que neste final de semana disputa o 45º Campeonato Brasileiro de Kart, na Arena Sapiens, em Canasvieiras.

Após receber uma mensagem pelo sistema de rádio, Massa freou, deixou Alonso passar e abriu as discussões sobre manobras armadas na principal categoria do automobilismo mundial. Em 2008, no GP de Cingapura, Nelsinho enfrentou uma situação parecida para também beneficiar o espanhol Fernando Alonso.

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Em 80% da vezes, o Alonso está muito mais rápido do que o Massa, então, é normal uma equipe dar preferência.
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7.29.2010

Ross Brawn defende fim da proibição das ordens de equipe

Director da Mercedes percebe frustração dos aficionados, mas acredita que ordens de equipe já fazem parte da competição

Um dos principais envolvidos nas polêmicas ordens de equipe no GP da Áustria de 2002, quando Rubens Barrichello foi obrigado a deixar passar Michael Schumacher na última curva, Ross Brawn acredita que proibir as ordens internas das equipes não é minimamente realista.

Em entrevista ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", o responsável, hoje na Mercedes, disse entender a frustração dos aficionados pelo desporto, mas acredita que as ordens de equipe já fazem parte da competição.

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Percebo que os adeptos da Fórmula 1 fiquem desapontados com aquilo que viram no domingo. A regra que proíbe as ordens de equipe não é realista. As equipes e a FIA têm de encontrar juntas uma solução que mantenha a integridade da competição e salvaguarde o desporto", afirmou Brawn.

Brawn deixou claro que sua atual equipe poderá recorrer a ordens de equipe mas de forma ponderada. "
Aos nossos pilotos é pedido para não se envolverem em disputas diretas em pista. E, se um tiver a oportunidade de ser campeão, vamos querer que ambos atuem de acordo com os interesses da equipe, sem desperdiçar a oportunidade".

Autoportal
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