Norfolk (Inglaterra)
Após sair da McLaren, onde viu o companheiro Lewis Hamilton brigar pelo título, e aterrissar na novata Lotus, o finlandês Heikki Kovalainen está confiante que ano que vem a equipe malaia já poderá disputar posição com os times do pelotão intermediário, como Force India, Toro Rosso, Sauber e Williams.
"Esse tem que ser o objetivo e acho que se não o fizermos, será decepcionante", afirmou piloto de 28 anos ao site grandprix. "O time está trabalhando duro para termos equipamentos capazes de fazer isso, assim como eu, pois sei o que precisamos melhorar. Não posso ter certeza, mas estou mais confiante que no início da temporada".
Ao lado dos outros cinco pilotos das equipes novatas, Kovalainen ainda não conseguiu pontuar em 2010. Até por isso, ele já começa a pensar no desenvolvimento do carro para a temporada seguinte. "É a coisa certa a fazer. Já paramos de mexer no carro deste ano. Estamos trabalhando apenas na confiabilidade, que poderemos levar para 2011. O carro novo está começando de um rascunho, para ser honesto, então será totalmente diferente", informou.
Ainda pensando no futuro, a Lotus está próxima de fechar um acordo para receber motores Renault, em substituição aos propulsores da Cosworth, que os malaios atualmente usam. Alheio a possível troca, Kovalainen elogiou a atual fornecedora. "Eu acho que eles fizeram um belo trabalho, pois não tivemos problemas de confiabilidade. Em termos de potência, não somos tão fortes quanto poderíamos, mas não estamos tão longe. Não é muito importante. No máximo, falamos em décimos", elogiou o finlandês.
Pouco mais de seis meses depois de trocar a McLaren pela Lotus, Heikki acredita que fez a escolha certa e, inclusive, explicou a decisão. "As outras opções que eu tinha não pareciam tão certas. A Lotus tinha um orçamento e uma visão clara de como queriam progredir. A reunião com Mike Gascoyne (chefe da equipe) e Tony Fernandes (dono) foi muito convincente e me pareceu uma boa oportunidade de estar com o time desde o começo", comentou, para depois ressaltar que, a princípio, estranhou a diferença, mas que as coisas melhoraram rapidamente. "Foi obviamente uma mudança muito grande, mas foi muito diferente a primeira vez que fui a fábrica da Lotus em comparação a segunda. Agora parecemos uma equipe de Fórmula 1. Claro que não tão grande quanto a McLaren, mas em breve teremos em torno de 200 pessoas".
"Espero que possamos progredir rapidamente. Talvez outros times poderiam me dar algo melhor a curto prazo e um carro mais rápido, mas gosto da idéia de estar envolvido desde o início. Até agora, não me arrependo", concluiu.
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