
Alonso lembrou que, mesmo quando dividiu os boxes com Lewis Hamilton na McLaren em 2007, terminou empatado em número de pontos com o inglês que seria campeão no ano seguinte. A relação dos dois ficou estremecida na época, mas o espanhol assegura que já não há animosidade.
"O problema foi com a equipe, os diretores e a sua filosofia. Todos têm a ideia de que, naquele ano, ele havia feito um campeonato melhor, mas no final, apesar dos incidentes estranhos que presenciei, tínhamos o mesmo número de pontos. Nenhum companheiro de equipe já me superou na Fórmula", observou o espanhol em entrevista à Gazzetta dello Sport.
Com Hamilton na McLaren, a rivalidade era intensa porque a mídia espanhola considerava que o inglês era privilegiado pela equipe. Mas, mesmo depois dos incidentes de 2007, Alonso assegura que "nunca existiu nenhum problema pessoal de simpatias ou antipatia" em relação ao ex-companheiro, apesar da relação “fria” de atualmente.
O bicampeão mundial também já foi companheiro de pilotos como Giancarlo Fisichella e Nelsinho Piquet na Renault, sempre em vantagem. Mas ele reconheceu a diferença de correr pela Ferrari: "Tudo o que acontece, para o bem ou para o mal, se converte em uma montanha", declarou o espanhol, descrevendo a pressão da mídia sobre a escuderia italiana.
Sobre seu futuro depois de se aposentar como piloto, Alonso descartou a hipótese de ser dirigente: "Jamais. Deixaria de receber dinheiro e passaria a ter que gastá-lo", justificou. Entre suas ideias, estão a criação de uma equipe profissional de ciclismo, uma cadeia de restaurantes em Madri e Barcelona ou uma escola para jovens pilotos de kart.
Do UOL Esporte
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