- A pressão por resultados vem em grande parte de mim mesmo, mas o anúncio alivia a sensação de insegurança, de ficar sem saber o que vai acontecer no dia seguinte. Estou muito contente. Foi o próprio chefe de equipe, Eric Boullier, quem ligou para me avisar que estava tudo certo para continuar correndo pelo restante do ano. É a primeira vez que me vejo nesta situação, de saber que na próxima corrida vou até poder colocar uma roda na grama, de poder correr mais riscos - disse o brasileiro.
Dias antes do GP da Bélgica, com a alegação de fraco desempenho de Heidfeld, a escuderia anglo-francesa manifestou o interesse em substituir o piloto alemão pelo brasileiro Bruno Senna até o fim do ano. No entanto, Heidfeld entrou na justiça para que a equipe honrasse o seu contrato. Na ocasião, a Renault-Lotus recuou e confirmou Bruno Senna apenas para as corridas de Spa-Francorchamps e Monza, mas o desentendimento foi resolvido nesta sexta-feira. Grosjean, campeão da GP2 neste ano, segue como terceiro piloto.
- Nossa discordância com Heidfeld tem sido assunto de muita atenção da mídia ultimamente e estamos satisfeitos por chegarmos a uma solução rápida e razoável. Nosso processo de separação já era doloroso e nenhum de nós queria ir a outra audiência legal - disse o chefe da equipe, Eric Boullier, em nota oficial.
Após a briga judicial e o acordo amigável, Boullier foi diplomático.
- Estamos gratos a Nick pela contribuição de grande valor que deu a equipe. Nós certamente tivemos bons momentos juntos, em particular o pódio conquistado na Malásia. Ele é um piloto forte e determinado e nós desejamos todo o sucesso no futuro - declarou.
Por GLOBOESPORTE.COMEnstone, Inglaterra
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